Alunos da rede municipal participaram da etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), na Unisanta. A competição, de abrangência nacional, tem como objetivo estimular o interesse de estudantes de 6 a 19 anos pelas áreas de ciência, tecnologia e engenharia, por meio de desafios práticos com robôs.

Nesta edição regional, sábado (14), o desafio envolveu a criação de apresentações artísticas com robôs autônomos, aliando inovação tecnológica à expressão criativa. Vinculadas ao projeto Parquinho Tecnológico, da Secretaria de Educação de Santos (Seduc), três equipes da rede municipal mostraram as habilidades no evento.

A UME Florestan Fernandes (Embaré) levou dois grupos: o Inventores à Beira-Mar, que conquistou o primeiro lugar na categoria nível I, garantindo a medalha de ouro com performance de robô desenvolvido com dois micro controladores, quatro motores, além de sensores de toque e aproximação, tecnologias que permitiram movimentos e locomoção.

Davi Luca Santos Gonçalves, Michel de Jesus Souza e Marina Rigos Soares, do 7º ano, formaram a Inventores à Beira-mar, nome dado pela proximidade da unidade com a praia. “Quando recebemos o convite para participar da Olimpíada, nem imaginávamos que chegaríamos tão longe. No começo, achamos que seria impossível construir uma apresentação artística com robôs, mas logo percebemos que, com união, criatividade e esforço, tudo é possível. Cada encontro na oficina de robótica do Parquinho Tecnológico foi uma descoberta: aprendemos a programar, a contar uma história com tecnologia, a pensar nos movimentos, nas músicas e, principalmente, a confiar uns nos outros”, disse Marina. Eles foram orientados pelo professor  Guilherme Mendes de Andrade.

O outro grupo da escola, de nome Florestan, também mostrou um um robô com movimentos, com orientação da professora Nathalia Vieira da Silva Sánchez Garcia.

Com a segunda colocação também na categoria nível I, a UME Padre Waldemar Valle Martins (Macuco) destacou-se com a equipe Caminho da Tecnologia, orientada pela professora Tamiris Garcia de Santana, que levou ao palco um robô idealizado como uma raia, utilizando motores e sensores de aproximação e inclinação, que faziam o protótipo falar ou se movimentar, conforme a interação.

Noah Garcia Santana Peixoto, do 5º ano, estava muito feliz com a conquista. “No começo deu um pouco de medo, mas depois foi ficando legal, porque a gente foi montando o robô, criando a apresentação e todo mundo ajudou. Nunca pensei que eu ia ganhar uma medalha fazendo algo tão divertido. Agora eu quero participar de novo e aprender ainda mais!”. Ao lado dele também estavam Richard do Nascimento Homsy, Davi Capaldi da Rosa e Bruno Franco Barbosa.

Cristiane Domingues, coordenadora geral do projeto Parquinho Tecnológico, e Rúbia Léa dos Santos Rodrigues coordenadora dos polos do Parquinho Tecnológico, estavam orgulhosas com a participação de todos. "Lançar o desafio da Robótica Artística foi um ato de confiança no potencial criativo das nossas escolas. Desde o início, sabíamos que não se tratava apenas de uma competição, mas de uma experiência formativa — capaz de integrar arte, tecnologia e imaginação em um mesmo movimento educativo. A participação das equipes da UME Florestan Fernandes e da UME Padre Waldemar nos encheu de orgulho. Foram semanas de encontros, escutas, trocas e descobertas”, afirmou Rúbia.

A COMPETIÇÃO

A Olimpíada Brasileira de Robótica é uma das maiores iniciativas do País voltadas à popularização da ciência e da tecnologia entre crianças e jovens. A próxima etapa será em outubro, em São Paulo. Para conhecer mais sobre a ação, acesse aqui.

Esta iniciativa contempla o item 4 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: Educação de Qualidade. Conheça os outros artigos dos ODS

Fotos: divulgação