ONU reduz ajuda humanitária após corte internacional de financiamento



De acordo com o Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários, o novo plano alcança US$ 29 bilhões em financiamento para ajudar, pelo menos, 114 milhões de pessoas que enfrentam necessidades de risco de vida em todo o mundo. O número reflete em 60 milhões de pessoas a menos do que o planejado em dezembro do ano passado.
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Além do fim dos programas de ajuda pela Agência de Desenvolvimento dos Estados Unidos, decidido por Donald Trump no início do ano, outros países do ocidente também reduziram os financiamentos.
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O subsecretário-geral de Assuntos Humanitários da ONU, Tom Fletcher, disse que os cortes são uma "matemática cruel". "Muitas pessoas não receberão o apoio de que precisam", mas os agentes da ONU tentarão salvar "o máximo de vidas possível" com os recursos disponíveis, completou. Ainda segundo Fletcher, toda a ajuda humanitária solicitada corresponde a apenas 1% dos gastos militares com guerras no ano passado.
O comunicado do Escritório da ONU para Assuntos Humanitários informou que a prioridade será alcançar as pessoas que enfrentam as necessidades mais urgentes, em condições extremas ou catastróficas. Em segundo lugar, irão considerar a resposta humanitária já realizada até agora, para que os recursos sejam usados o mais rápido possível.
Em maio, a ONU alertou que a insegurança alimentar aguda e a desnutrição infantil aumentaram pelo sexto ano consecutivo. A desnutrição atinge níveis extremamente altos na Faixa de Gaza, Mali, no Sudão e no Iêmen. Quase 38 milhões de crianças menores de cinco anos ficaram gravemente desnutridas em todo o mundo, ano passado.
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