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SP - Litoral,03/05/2025

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    Comissão aprova projeto que permite demissão indenizada em caso de sofrimento psicológico

    camara.leg.br
    Comissão aprova projeto que permite demissão indenizada em caso de sofrimento psicológico


    Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

    Homenagem ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Dep. Sargento Portugal (PODE-RJ)

    Deputado Sargento Portugal, relator da proposta


    A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência aprovou proposta que permite ao trabalhador pedir demissão e ser indenizado nos casos em que esteja passando por condições no trabalho que causem sofrimento psicológico.


    Pelo texto aprovado, que altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para ter direito à rescisão e à indenização, o sofrimento psicológico precisa ser comprovado por laudo médico, sendo dispensado apenas quando o empregado for pessoa com deficiência.


    Relator, o deputado Sargento Portugal (Pode-RJ) defendeu a alteração, prevista no Projeto de Lei 3324/24, do deputado Jonas Donizette (PSB-SP), mas optou por inseri-la no trecho da CLT que trata dos direitos dos trabalhadores. Segundo ele, a ideia é fazer com que a medida não possa ser alterada por meio de convenções ou acordos coletivos de trabalho.


    “A alteração reforça a proteção jurídica, garantindo que esses direitos sejam preservados de maneira mais clara e objetiva”, afirma o relator.


    Atualmente, a CLT já permite que o empregado peça demissão e seja indenizado pela empresa quando:



    • forem exigidos serviços superiores às suas forças;

    • o empregador deixar de cumprir as obrigações do contrato;

    • for tratado pelo empregador ou por superiores hierárquicos com rigor excessivo;

    • correr perigo;

    • fizerem algo que prejudique a reputação ou a moral do trabalhador ou de sua família;

    • for ofendido fisicamente, salvo em caso de legítima defesa; entre outros.


    Próximas etapas

    O projeto tramita em caráter conclusivo e será ainda analisado pelas comissões de Saúde; de Trabalho; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.





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