A aplicação de vacina em crianças e adolescentes nas unidades municipais de ensino foi retomada, segunda-feira (12), em Santos, com 54 doses na UME Florestan Fernandes.

A iniciativa, promovida pelas secretarias de Educação e Saúde por meio do Programa Saúde na Escola (PSE), visa atualizar as carteiras de vacinação e ampliar a cobertura vacinal entre o público jovem da Cidade. A campanha continuará nas próximas semanas em outras unidades. Na quinta-feira (15), será a vez da UME Edméa Ladevig.

Todos os estudantes que apresentaram autorização dos pais ou responsáveis e a carteirinha de vacinação foram imunizados com as doses em atraso. Professores e demais trabalhadores da educação, que fazem parte dos grupos prioritários, também receberam a da gripe.

Desde o início do programa, em 2023, já foram aplicadas mais de 4,6 mil doses na rede municipal. O esforço tem contribuído significativamente para o cumprimento e até superação das metas estipuladas pelo Ministério da Saúde, principalmente na vacina contra o HPV.

De acordo com a enfermeira Bruna Helen, responsável pelo programa, a expectativa é de que 2025 registre ainda mais adesões. “Já dá para perceber a diferença dos números do primeiro ano, 2023, para o ano passado. Tivemos aumento de 25%. O objetivo principal é a atualização da carteira vacinal de todos os estudantes, com foco nas vacinas de HPV e meningite ACWY”, explicou.

Antes da aplicação, o programa realizou ações de conscientização, ressaltando a importância da vacinação. A assistente de direção da unidade, Cynthia Diniz Ferreira, destacou a praticidade da vacinação nas escolas. “É mais prático para os profissionais da educação, que têm pouco tempo para ir até os postos. Para os alunos, também é vantajoso, porque muitas vezes há vacinas faltando e eles conseguem colocar tudo em ordem.”

As crianças também mostraram consciência. “Tomar vacina é importante porque ela tem o vírus enfraquecido. Quando entra no nosso corpo, ele aprende a reagir. Se o vírus voltar, o corpo já sabe o que fazer e a gente não fica doente”, explicou Miguel Gonçalves dos Santos, de 11 anos.

Já Beatriz Timoteo, também de 11 anos, que tomou a vacina contra a meningite ACWY, afirmou: “Não gosto muito de tomar vacina, mas acho importante. Ela ajuda a evitar doenças e salva vidas.”

 Fotos: Raimundo Rosa