Dia Mundial do AVC: Entenda a importância de conhecer os sintomas e tratá-los desde cedo
29 de outubro é a data de conscientização da doença que já deixou mais de 110 milhões de pessoas com sequelas, segundo a Organização Mundial de Saúde
Dados dos registros de atestados de óbitos indicam que 50.133 brasileiros morreram até o mês de agosto deste ano devido ao Acidente Vascular Cerebral (AVC). Diante deste cenário alarmante, o Dia Mundial do AVC, celebrado em 29 de outubro, serve como alerta para os sintomas e a prevenção dessa doença. O AVC ocorre quando os vasos transportam o sangue para o cérebro ficam entupidos, resultando em paralisia na área afetada pela falta de circulação sanguínea. Segundo o médico clínico-geral Marcelo Bechara, os sintomas podem variar, mas os sinais mais comuns incluem fraqueza, paralisia súbita de um lado do corpo, que pode afetar o braço, a perna ou face; dificuldades para falar ou compreender a fala, chamado de "afasia”; perda súbita da visão em um ou ambos os olhos; tontura, falta de coordenação e equilíbrio; e dor de cabeça intensa e súbita, sem causa aparente. “Reconhecer esses sinais rapidamente é fundamental para buscar ajuda imediata e reduzir as consequências da doença”, explica Bechara.
Os fatores de risco precisam ser observados, como hipertensão arterial; pressão alta; diabetes; colesterol elevado; tabagismo; sedentarismo; obesidade; consumo excessivo de álcool; histórico familiar de AVC ou doenças cardiovasculares; idade avançada; doenças cardíacas como arritmia e insuficiência cardíaca.
A doença possui três tipos: AVC hemorrágico, AVC transitório e AVC isquêmico, sendo o primeiro o mais grave. “Ele envolve o sangramento no cérebro, o que pode causar aumento na pressão intracraniana, e danos extensivos às áreas cerebrais. Geralmente apresenta maior risco de complicação e está envolvido nas maiores taxas de mortalidade."
Sobre Marcelo Bechara
Marcelo Bechara é médico há mais de 16 anos. Formado em Medicina pela Universidade Metropolitana de Santos (UNIMES), seguiu na área de Medicina Clínica e Cirurgia Geral, tendo atuado como Subsecretário de Saúde na Prefeitura de Praia Grande e na linha de frente da Covid-19 durante a pandemia, também como regulador de vaga e chefe do SAMU, na rede pública de saúde.
Atualmente, Bechara trabalha com Medicina Integrativa, na clínica que recebe seu nome, inaugurada em 2023 em Praia Grande, São Paulo. Em seu espaço, realiza cuidados que vão além do tratamento de doenças, promovendo melhora no bem-estar e na qualidade de vida de seus pacientes.