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SP - Litoral,03/10/2024

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    Doenças cardiovasculares e doença renal crônica: um ciclo de riscos que exige atenção

    A DRC (Doença Renal Crônica) afeta milhões de pessoas no Brasil, e suas causas estão profundamente ligadas à hipertensão e ao diabetes


    Doenças cardiovasculares e doença renal crônica: um ciclo de riscos que exige atenção O médico urologista Thales Vieira destaca que homens com doenças cardiovasculares, como hipertensão e infarto, têm maior probabilidade de desenvolver disfunção erétil

    As doenças cardiovasculares, além de serem a principal causa de morte no Brasil e no mundo, também estão fortemente ligadas a outras condições de saúde, como a disfunção erétil e a doença renal crônica (DRC). A correlação entre esses problemas vai além da estatística: elas se interconectam de forma profunda e perigosa.

    A conexão entre doenças cardiovasculares e disfunção erétil

    Segundo o médico urologista Thales Vieira, homens com doenças cardiovasculares, como hipertensão e infarto, têm maior probabilidade de desenvolver disfunção erétil. “Isso ocorre porque a ereção depende de um bom fluxo sanguíneo e, quando os vasos estão comprometidos, seja por placas de gordura ou pressão arterial elevada, o fluxo para o pênis diminui, dificultando o processo.”, afirma o Urologista. No entanto, a disfunção erétil também pode ser um sinal precoce de problemas cardiovasculares, funcionando como um alerta para que os homens busquem ajuda médica.

    Doença renal crônica: o perigo silencioso

    A DRC (Doença Renal Crônica) afeta milhões de pessoas no Brasil, e suas causas estão profundamente ligadas à hipertensão e ao diabetes, dois dos maiores vilões da saúde pública. A doença se caracteriza pela perda progressiva da função dos rins, que são responsáveis por filtrar o sangue e eliminar toxinas do corpo. “Sem tratamento adequado, a doença pode evoluir para estágios avançados, nos quais a diálise ou o transplante renal se tornam as únicas opções viáveis.”, afirma.

    Segundo o Sistema Nacional de Transplantes (SNT), cuja função do órgão central é exercida pelo Ministério da Saúde, cerca de 41.046 pessoas estão na fila de espera para transplante renal que é uma das maiores do país. Um rim de um doador falecido pode permanecer fora do corpo por até 24 horas, mas a compatibilidade e a rápida realização do transplante são essenciais para o sucesso do procedimento.

    Uma alternativa ao transplante é a doação de rim em vida. Como os seres humanos podem viver com apenas um rim saudável, a doação em vida é uma prática cada vez mais comum e recomendada. Contudo, para ser doador, a pessoa precisa passar por uma série de exames rigorosos para garantir que a retirada do órgão não comprometerá sua saúde a longo prazo.

    A seleção de pacientes aptos para o transplante renal é outro ponto de extrema importância. O Urologista ressalta que pacientes com condições pré-existentes, como problemas cardiovasculares, diabetes e hipertensão, precisam ser bem monitorados, uma vez que essas comorbidades podem afetar diretamente o sucesso do transplante e a saúde do órgão doado.

    A prevenção como melhor caminho

    Diante desse cenário, é evidente que o cuidado preventivo é fundamental. Manter uma vida saudável, com controle da pressão arterial, do diabetes e dos níveis de colesterol, além de acompanhamento médico regular, pode diminuir significativamente os riscos tanto de doenças cardiovasculares quanto de complicações renais. Para aqueles já diagnosticados com essas condições, o monitoramento frequente e o tratamento adequado são as chaves para evitar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida.

    A interconexão entre doenças cardiovasculares, disfunção erétil e doença renal crônica destaca a necessidade de atenção à saúde integral do paciente. As campanhas Setembro Verde que visa o incentivo à doação de órgãos e Setembro Vermelho que tem como objetivo a prevenção das doenças cardiovasculares, vem promover a conscientização sobre os riscos, buscar o diagnóstico precoce e incentivar hábitos saudáveis, que são os primeiros passos para reduzir o impacto dessas condições na população. O desafio, agora, é que os cuidados com a saúde sejam amplamente incentivados e acessíveis.





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